Imagina poder controlar os níveis de glicose no teu sangue de forma simples e não invasiva, apenas colocando o teu corpo à frente de uma lâmpada de luz vermelha.
Como é possível que um simples feixe de luz possa impactar positivamente na nossa saúde?
Existem vários estudos científicos que investigaram profundamente o efeito da luz vermelha e infravermelha na regulação dos níveis de açúcar em pacientes com diabetes ou pré-diabetes.
Vamos ver como a terapia de luz vermelha pode revolucionar o controlo da glicose no nosso organismo.
Dados do estudo científico sobre a luz vermelha e a glicose no sangue
Nos últimos anos, a fotobiomodulação (PBMT) ganhou popularidade devido aos seus benefícios para uma variedade de doenças, como a dor nas articulações.
ou disfunção na glândula tireoide.
Este estudo teve como objetivo avaliar se a terapia de luz vermelha poderia ser uma opção para controlar os níveis de açúcar no sangue em casa.
Três participantes juntaram-se ao estudo: dois jovens de 21 anos com predisposição genética para diabetes e um indivíduo de 55 anos com diabetes tipo 2. Um sujeito de 21 anos e outro de 55 anos seguiram a sua vida normal, sem fazer qualquer mudança na sua dieta. Também não lhes foi exigido fazer exercício físico, enquanto o outro de 21 anos teve controlo sobre a dieta e realizou exercício físico.
Usaram um dispositivo portátil de luz vermelha durante 10 minutos nas costas dos participantes todos os dias durante 5 semanas.
Os níveis de açúcar no sangue foram medidos antes do pequeno almoço e depois da terapia.
Os resultados indicam que a terapia de luz vermelha teve um efeito significativo em todos os sujeitos, especialmente no de 21 anos com mudanças na dieta e no exercício.
A terapia de luz vermelha poderia ser uma opção económica e não invasiva para controlar os níveis de açúcar no sangue em casa.
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A terapia de fotobiomodulação (PBMT) tem vários efeitos no metabolismo energético do tecido musculoesquelético. Por exemplo, aumenta a síntese de glicogénio e trifosfato de adenosina. Além disso, acredita-se que estes efeitos estão relacionados com um controlo sistémico dos níveis de glicose no sangue.
Neste outro estudo, vinte e quatro ratos foram aleatoriamente atribuídos a quatro grupos: um simulado e três grupos submetidos a diferentes doses de PBMT (10 J/cm², 30 J/cm² e 60 J/cm²). Durante o período antes da irradiação, os animais estiveram em jejum durante 6 horas. Depois, os níveis de glicose no sangue foram medidos aos 60 minutos, 3 horas e 6 horas após o tratamento com PBMT.
A síntese de glicogénio muscular foi avaliada 24 horas após o tratamento.
Para aplicar a terapia de luz vermelha, foi utilizado um dispositivo com 69 LED (díodos emissores de luz) que emitiam luz vermelha (630 ± 10 nm) e infravermelha (850 ± 20 nm). As grandes áreas musculares (como as costas e as patas traseiras) dos animais receberam irradiação durante 90 segundos (10 J/cm²), 270 segundos (30 J/cm²) ou 540 segundos (60 J/cm²).
Os resultados mostraram que a luz vermelha teve um efeito significativo nos níveis de glicose no sangue.
O grupo tratado com 10 J/cm² mostrou a maior redução nos níveis de glicose (5,92 mg/dL) em comparação com o grupo simulado (13,03 mg/dL), o grupo de 30 J/cm² (7,77 mg/dL) e o grupo de 60 J/cm² (9,07 mg/dL). Além disso, foi observada uma correlação negativa entre os níveis de glicose no sangue e a concentração de glicogénio muscular.
De acordo com estes estudos científicos, a terapia de luz vermelha poderia ser uma opção importante e não invasiva para controlar os níveis de glicose no sangue, independentemente do exercício físico.
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