O eczema (também conhecido como dermatite atópica) é uma doença inflamatória da pele que pode tornar-se bastante incómoda: comichão intensa, vermelhidão, gretas, insónias, mal-estar emocional… E embora os cremes possam ajudar nalguns casos, muitas pessoas continuam a sofrer sem encontrar alívio duradouro.
Mas e se existisse uma alternativa mais natural, sem esteroides e praticamente sem efeitos secundários?
Nos últimos anos, vários estudos científicos têm aprofundado o efeito da terapia de luz vermelha como uma solução segura e eficaz para tratar o eczema. Aqui explico-te tudo.
O que é o eczema e porque é que aparece?
O eczema é uma reação exagerada do sistema imunitário que afeta a barreira cutânea. É como se a pele “perdesse as suas defesas”, e qualquer coisa como o pó, o suor, o sabão ou certos alimentos, provocasse uma inflamação intensa.
Essa inflamação provoca comichão, vermelhidão, descamação e até feridas abertas, se houver muito prurido. Em alguns casos, pode afetar grandes zonas do corpo e comprometer seriamente a qualidade de vida de quem sofre com a condição.
O que faz a terapia de luz vermelha no eczema?
A terapia de luz vermelha (também chamada fotobiomodulação) consiste em expor a pele a comprimentos de onda específicos de luz vermelha e infravermelha próxima (entre 600 e 1000 nm). Esta luz penetra em profundidade e ativa processos celulares que favorecem a regeneração, reduzem a inflamação e melhoram a circulação.
Não tem qualquer relação com lâmpadas solares nem com raios ultravioleta. A luz vermelha não queima, não é cancerígena e, se for aplicada corretamente, não apresenta efeitos secundários relevantes.
O que diz a ciência?
Vários estudos demonstraram que a terapia com luz vermelha pode ser muito útil em casos de eczema, inclusive em pessoas com sintomas graves.
- Este artigo científico descreve como a fotobiomodulação (PBM), com luz vermelha e infravermelha, pode melhorar a saúde da pele de forma não invasiva. Explica que a terapia de luz vermelha ativa processos celulares que reduzem a inflamação, melhoram a cicatrização e estimulam a regeneração. As evidências clínicas mais recentes mostram que é eficaz no tratamento de diversos problemas dermatológicos, com poucos efeitos secundários. Embora ainda faltem protocolos estandardizados, a PBM tem um grande potencial terapêutico.
- Outro ensaio em ratos demonstrou que a luz vermelha a 650 nm é eficaz na redução dos sintomas da dermatite atópica. Estes resultados sugerem que a LLLT pode ser uma opção terapêutica promissora para a dermatite atópica.
Além disso, na grande maioria dos estudos não foram observados efeitos adversos graves, o que torna esta terapia numa alternativa ideal para crianças ou pessoas que não toleram bem os corticosteróides.
Porque funciona?
A luz vermelha ativa as mitocôndrias, que são como as “fábricas de energia” das nossas células. Quando estimuladas, as células regeneram-se melhor, reduzem a inflamação e reparam a pele mais rapidamente. Há também estudos que mostram que esta luz melhora a produção de filagrina, uma proteína essencial para manter a pele saudável e protegê-la de irritações.
Benefícios da terapia com luz vermelha para o eczema
✔️ Reduz a inflamação e a comichão
✔️ Melhora a qualidade do sono
✔️ Ajuda a regenerar a pele
✔️ Não provoca efeitos secundários graves
✔️ Pode ser usada em casa com dispositivos LED
✔️ Adequada para crianças, adultos e até grávidas (com supervisão médica)
Existe algum risco?
A maioria das pessoas não sente qualquer efeito negativo. Na pior das hipóteses, pode haver uma ligeira sensação de calor ou vermelhidão passageira. No entanto, se usares a luz com demasiada intensidade ou durante tempo excessivo, podes irritar a pele. Por isso, é importante seguir corretamente as instruções do fabricante ou de um profissional qualificado.
Também deves ter precaução se estiveres a tomar medicamentos fotossensíveis ou se a tua pele estiver muito danificada.
Vale a pena experimentar?
Se andas há muito tempo à procura de uma solução natural, sem químicos nem esteroides, a terapia de luz vermelha pode ser uma opção interessante. Muitos pacientes notaram melhorias reais em poucas semanas. Não é magia nem milagre, mas é uma ferramenta poderosa que tem vindo a ganhar cada vez mais apoio científico.
Mas atenção: não chega por si só
Aplicar luz vermelha, por si só, não é suficiente se não cuidares da tua saúde de forma global. O excesso de açúcar, farinhas refinadas e óleos vegetais processados agrava a inflamação no organismo. Se queres resultados duradouros, adota uma abordagem mais holística: alimenta-te de forma limpa, dorme bem, reduz o stress e apoia-te em terapias naturais como esta.
Lembra-te de consultar o teu dermatologista antes de iniciares a terapia com luz vermelha, mas certifica-te de que conhece esta abordagem. É fácil desvalorizar aquilo que não se conhece.
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ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Este blog é apenas para fins educacionais e informativos. Não se destina, em momento algum, a substituir o aconselhamento médico. De forma alguma afirmamos que esses produtos irão curar qualquer condição física, de pele ou mental apenas pelo uso.
Você deve sempre consultar um profissional de saúde qualificado antes de usar esses produtos, e atenção médica profissional deve ser procurada em relação a qualquer condição séria ou com risco de vida.